Apesar de ser conhecida como capital da moda e capital econômica da Itália, Milão não é apenas um local produtivo, onde rola muito dinheiro, e sem lugares interessantes para visitar.
O que fazer em Milão?
Na verdade, a cidade é uma grande metrópole europeia e dispõe de um rico patrimônio cultural que inclui obras de artes mundialmente famosas. Além disso, a culinária milanesa é riquíssima e muito diversificada, por vezes sendo injustamente subvalorizada em relação à culinária de outras cidades italianas.
Descubra 10 pontos de interesse em Milão e o que você pode fazer ao visitar a cidade:
Duomo de Milão
Cartão-postal da cidade, o Duomo de Milão começou a ser construído em 1386 e contempla vários trabalhos de escultura e lindíssimos vitrais que contam a história da Bíblia.
A arquitetura gótica do monumento é impressionante, imponente e rica em detalhes. Com 157 metros de comprimento, 92 metros de largura e cerca de 108 metros de altura, a catedral milanesa é revestida em mármore e tem um total de 3.500 belíssimas estátuas.
No subsolo da catedral, é possível visitar uma área arqueológica onde estão os restos da Basílica de Santa Tecla e do batistério de San Giovanni alle Fonti.
Uma coisa que vale muito a pena fazer, principalmente nos dias de sol, é visitar o maravilhoso terraço do local. Como o Duomo está localizado bem no centro de Milão, seu terraço proporciona uma maravilhosa vista da cidade, daquela de se perder o fôlego de tão linda.
O acesso ao local também é fácil e simples, visto a Piazza Duomo (onde está o monumento) ficar perto do metrô.
Santa Maria delle Grazie
Santa Maria delle Grazie é uma igreja construída entre 1466 e 1490, de visitação quase obrigatória para quem vai a Milão. O motivo? Simples: lá está localizada uma das mais famosas obras de arte de Leonardo da Vinci: A última ceia.
Ao contrário do que muitos pensam, A última ceia não é um quadro. Na verdade, Leonardo da Vinci pintou a obra na parede norte de uma grande sala, entre 1494 e 1498. O trabalho é notável não só pelo forte impacto religioso que existe até os dias de hoje, mas principalmente pela então inovadora técnica “a seco”, utilizada em vez da recorrente técnica de “afrescos”, onde as pinturas eram feitas sob uma base de gesso ou cal ainda úmida.
Convém que a visitação seja agendada com antecedência pois além de o local ser muito concorrido, as visitas têm uma média de 15 minutos e só entram 25 pessoas de cada vez.
O ingresso custa cerca de € 6,50 (+ € 1,50 pelo direito a reserva).
Galleria Vittorio Emanuelle
A Galleria Vittorio Emanuelle começou a ser construída em 1865 com a ideia de ser um corredor coberto que servisse de ligação entre a Piazza Duomo e a Piazza della Scalla.
Atualmente a galeria dispõe de uma série de lojas de grife, como a primeira Prada inaugurada na Itália, e de restaurantes e bares históricos como o Camparino, o Savini e o Biffi.
Dizem que quem visita a galeria deve girar três vezes em torno de si mesmo, com o pé direito na direção das partes íntimas de um touro localizado no mosaico do piso do octógono. Segundo a tradição milanesa, esse gesto traz sorte.
Navigli de Milão
Quando se fala dos canais italianos, a maioria das pessoas pensa imediatamente em Veneza, mas a verdade é que uma parte da cidade Milão também é repleta de canais.
Originalmente concebido como um audacioso projeto hidráulico para fazer a ligação de Milão com o norte da Europa e posteriormente com o mar, atualmente Navigli é uma região cheia de vida e bastante movimentada.
Durante o dia, é possível visitar feirinhas e lojas de artesanatos. De noite, os visitantes podem explorar a vida noturna frequentando os vários bares que beiram os canais.
Quadrilátero da Moda
Via Montenapoleone, Via Manzoni, Via della Spiga e Corso di Porta Venezia são quatro ruas italianas que formam um quadrado considerado o polo da moda e, por essa razão, chamado de Quadrilátero da Moda.
Dentro desse polígono estão concentradas as principais lojas e grifes do mundo, como, por exemplo, Gucci, Prada, Louis Vuitton, Armani, Chanel, Versace, Moschino, Kenzo, Yves Saint Laurent, Roberto Cavalli, Christian Dior, Burberry, Ralph Lauren e Michael Kors.
A visita pode ser bastante surpreendente não só pela beleza das roupas expostas nas vitrines, mas também pelos preços. De qualquer forma, mesmo para quem não tem a intenção de fazer compras, vale a pena o passeio pelas ruas elegantes e repletas de belíssimos edifícios.
Castello Sforzesco
Assim como o Duomo, o Castello Sforzesco é um dos símbolos da cidade de Milão. Construído no século XV, no auge do Renascimento, durante muito tempo foi palco de festas e jantares que contaram com a presença de artistas como Leonardo da Vinci. No entanto, após a invasão francesa, passou a ser apenas uma base militar.
Atualmente o Castello Sforzesco dispõe de museus e bibliotecas, como por exemplo, o Museu de Pré-história, o Museu Egípcio, o Museu do Móvel, os Museus dos Instrumentos Musicais e a Biblioteca de Arte, e é onde estão algumas das mais famosas obras de arte italianas, como a Pietà Rondanini, de Michelangelo
A parte externa do museu pode ser visitada gratuitamente. No entanto, o acesso aos museus é pago e convém destinar pelo menos duas horas para a visitação, de modo a conseguir ver tudo.
Vale a pena esticar um pouquinho o passeio e visitar o Parque Sempione, que fica bem atrás do castelo. Esse é um dos parques preferidos pelos milaneses para passear e descansar.
Teatro alla Scalla
O Teatro alla Scalla é considerado um dos mais famosos teatros de ópera do mundo. Apesar de sua fachada não ser muito apelativa, acredite que a sala onde acontecem os espetáculos é esplendorosa e uma das mais bonitas do mundo.
Mesmo que você não tenha a intenção de assistir nenhuma atuação, é possível fazer uma visita ao local apenas para contemplar sua beleza. Para isso, compre um ingresso para visitar o museu do teatro e verifique se a sala de espetáculos estará disponível para visitação. Caso esteja, ao entrar no museu, dirija-se ao lado esquerdo e um dos camarotes estará aberto. De lá, você terá uma belíssima vista da sala.
O ingresso custa cerca de € 25,00 e além da entrada ao museu, ele dá direito a uma visita guiada pelo teatro.
A Pinacoteca de Brera
Fundada originalmente como museu, a Pinacoteca de Brera é ainda hoje a maior coleção de arte do século XIII ao século IXX da cidade.
Na Pinacoteca estão algumas das obras italianas e internacionais mais importantes, como O Casamento da Virgem, de Raffaello, e O beijo, de Francesco Hayez. Caravaggio e Bellini também são alguns dos artistas cujas obras estão expostas na Pinacoteca.
O ingresso para visitar a Pinacoteca custa cerca de € 10,00.
Igreja de San Maurizio
A Igreja de San Maurizio originalmente era um anexo no Monastero Maggiore, demolido em 1799. A fachada, situada na Corso Magenta não deixa transparecer o quão bela a igreja é por dentro, por isso a visita é indispensável.
Com belíssimos afrescos que cobrem as paredes do chão ao teto, a igreja ficou conhecida como a Capela Sistina de Milão. Além disso, a decoração da igreja conta com belíssimos quadros e vários detalhes em ouro.
Outro item de destaque na igreja é um grande e luxuoso órgão que embeleza ainda mais o local.
Culinária milanesa
Assim como acontece em praticamente todas as cidades do mundo, Milão também tem pratos e itens típicos da sua culinária.
A variedade é enorme, mas para tentar sintetizar um pouco, podemos referir dois destaques. O prato tradicional mais famoso de todos, sem dúvida, é o risoto à milanesa, que é feito com açafrão. Outro prato também muito tradicional é a costela à milanesa, que é basicamente uma costela empanada e frita.
Agora que você já tem todas as informações importantes sobre Milão, basta fazer as malas e partir para a visita!
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