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13 coisas incríveis para fazer na Islândia, a terra do gelo

A Islândia, segunda maior ilha europeia, possui paisagens raras e deslumbrantes, que vão desde vastos campos cobertos por geleiras a campos de lavas, gêiseres e mais de 20 vulcões ativos. A “terra do gelo” é um destino exótico em relação às demais capitais da Europa.

A remota ilha está entre as nações com mais alto índice de desenvolvimento humano segundo classificação da Organização das Nações Unidas (ONU) e sua capital, Reykjavik, tem um estilo de vida rico e sofisticado. Também foi a terra dos vikings, por isso possui um incrível legado histórico que povoa a imaginação e muitas histórias dos dias atuais.

Veja, a seguir, 13 coisas incríveis para fazer na Islândia.

1. Aproveitar a rica cultura da capital Reykjavik

A capital do país é onde vive dois terços da população nacional. A cidade é pequena, repleta de casinhas coloridas, jardins com casinhas para elfos, uma zona ribeirinha e portuária de onde saem passeios de barco, mas também com elegantes e modernos edifícios. Gêiseres, vulcões e história viking são apenas algumas das coisas que o turista irá ver na cidade.

Um dos principais pontos turísticos de Reykjavik é a Hallgrímskirkja, a igreja mais alta do país, em total estilo modernista. Também é possível conhecer um pouco da história viking através de museus como o Saga, o Perlan e o Árbaer Open Air Museum, um museu a céu aberto que mostra a evolução da Islândia até os dias atuais, com prédios realocados a partir de outros locais da cidade e utensílios e costumes de época.

2. Ver os gêiseres e belas cachoeiras no percurso do Círculo Dourado

Este é um dos mais conhecidos e impressionantes passeios para se fazer na Islândia e fica a apenas uma hora de distância da capital Reykjavik. É um circuito turístico com 300 km de extensão, que passa pelo Parque Nacional de Pingvellir (ou Thingvellir), pelas quedas d’água de Gullfoss e pelo vale de gêisers Haukadalur.

O Parque Pingvellir é declarado Patrimônio Mundial pela Unesco e reúne aspectos culturais, históricos e geológicos. Lá se encontra o Pingvallavatn (ou Thingvallavatn), o maior lago da Islândia. O percurso de acesso ao parque é pelo meio da Crista Oceânica do Atlântico, a fenda de afastamento das placas tectônicas da América e da Europa, e passa por diversos rios de águas cristalinas e cascatas. É o local onde foi fundado o parlamento do país, no ano 930, e onde o “homem das leis” declamava as leis em público e ocorriam os julgamentos criminais. Também aqui foi proclamada a independência da Islândia, em 1944, e hoje funciona como casa de verão do primeiro-ministro.

Gullfoss, que significa cascata dourada, é uma cascata impressionante, que recebeu esse nome em razão do reflexo dourado do sol que recebe ao amanhecer. Tem 32 metros de altura e 70 metros de largura e uma força impressionante, em meio ao desfiladeiro do Rio Hvítá.

Haukadalur é o vale em que é possível observar a intensa atividade geotérmica da região, com grandes poças de água em ebulição. Geysir e Strokkur são as mais conhecidas. Enquanto o Strokkur envia jatos de água para o céu, que atingem a altura de 20 metros, a cada 2 minutos ou menos, o Geyser atinge alturas ainda maiores, mas apenas uma vez ao dia.

3. Relaxar nas águas termais da Blue Lagoon (Lagoa Azul)

É uma das atrações mais populares da Islândia: um lago com seis milhões de litros de água em meio a paisagens espetaculares de formações de camadas de lavas de erupções dos vulcões e uma cachoeira.  O SPA oferece lagoas naturais de águas quentes, em tonalidade azul (daí seu nome) e temperaturas entre 37ºC e 39ºC, no meio de montanhas e vegetação.

4. Mergulhar para ficar no meio da Dorsal Mesatlântica

É a cordilheira debaixo d’água que separa as placas tectônicas da Europa e da América do Norte, cortando a Islândia ao meio. É mais visível a partir do Parque Nacional de Pingvellir, onde inclusive é possível fazer um mergulho ou snorkel para vê-la debaixo d’água.

5. Observar vulcões e montanhas coloridas em Landmannalaugar

É um tour, pelo interior do país, onde é possível observar diversos vulcões, fontes termais, praias de areia negra e montanhas coloridas. É possível chegar perto até mesmo do vulcão Hekla, o mais ativo da ilha.

6. Impressionar-se com milhares de aves marinhas em Látrabjarg

É uma área remota no noroeste da ilha que é o lar de uma das maiores colônias de aves marinhas da Europa, com milhões de gaivotas e papagaios-do-mar.

7. Fazer trilhas ou escalar o vulcão Snaefellsjökull, no Parque Nacional de mesmo nome

É a península no sudeste da Islândia que abriga o vulcão adormecido Snaefellsjökull, citado no livro Viagem ao Centro da Terra, de Júlio Verne. Ele possui que possui 1.446 metros de altura e a última vez que entrou em erupção foi por volta do ano 250. Há diversas trilhas para caminhadas que passam em meio ao vulcão. Em seu cume fica a geleira Snaefellsjökull e sua escalada é uma atividade bastante procurada pelos aventureiros.

8. Ver os icebergues no Parque Vatnajökull

É o segundo maior parque nacional da Islândia e um dos mais visitados do país. Ocupa uma área de 12 mil km2, ou seja, 10% da área total da Islândia. Há desfiladeiros, escaladas e trilhas.

O Vatnajökull é a maior geleira do mundo fora das regiões árticas e a maior da Europa, cobrindo 8% do país. Tem 1.000 metros de espessura.

É lá que fica o lago glacial Jökulsárlón, uma de suas principais atrações. É o maior da Islândia e possui vários icebergues, causados pelas variações da temperatura da água do mar e pela diferença de densidade entre a água salgada e a água que derrete da geleira. Os icebergues que soltam das geleiras formam uma belíssima paisagem de gelo azul em meio ao lago e às focas que habitam o lugar. Há barcos anfíbios que navegam por entre os icebergues e passam bem pertinho das geleiras.

9. Chegar ao topo do penhasco Hornstrandir

Esse penhasco marinho fica na costa norte de Hornstrandir e é um espetacular ponto do litoral da Islândia. A península é formada por uma placa de basalto com aproximadamente 500 metros de altura e possui várias formações rochosas interessantes, sendo uma das mais visitadas a de Hornbjarg.

10. Admirar o sol da meia-noite

Esse fenômeno natural tão conhecido ocorre nos meses de verão, ao norte do Círculo Ártico e ao sul do Círculo Antártico, onde o sol nunca se põe. Assim, nos meses de verão, o sol fica visível à meia-noite, sendo o lugar mais propício para admirá-lo a ilha de Grimsey.

11. Caminhar pelos campos de lava Dimmuborgir

Há caminhos que percorrem cavernas vulcânicas e formações rochosas pelo meio da lava. Há percursos para todos dos gostos, desde os mais fáceis e curtos, até os mais longos e difíceis.

12. Ver as poças de lama borbulhante de Hverarönd

É uma área geotérmica que abriga piscinas de lama borbulhante, águas quentes e fontes termais. As crateras formadas na saída do vapor e da água são de um colorido surreal. Os vapores fazem ruídos únicos e soltam um forte cheiro de enxofre. No subsolo, a temperatura chega a 200ºC.

13. Ver uma aurora boreal na Islândia

Se viajar para a Islândia nos meses de Inverno, se prepare pra o frio. No entanto, é nesta altura que as auroras boreais aparecem. A Islândia é um dos melhores destinos para ver uma aurora boreal na Europa e, ao contrário de outros destinos, não preciso ir para localidades longínquas para ver uma aurora boreal na Islândia… Nos arredores de Reykjavik já é possível ver este incrível fenômeno da natureza, sendo o farol Grótta Lighthouse uma das melhores opções.

Ana Reis: Oi! Sou a Ana e sou apaixonada por viagens. Desde cedo comecei a viajar e a recolher as melhores dicas de viagens de todos os lugares por onde já passei. Tanto adoro a praia como a cidade e já viajei pelo Brasil, conheço toda a Europa, Estados Unidos, Canadá, Caribe, Ásia e África. O meu objetivo é partilhar todos os roteiros e dicas para conhecer os melhores destinos que este mundo tem para oferecer.