O que fazer em Reykjavik: visitas obrigatórias em seu roteiro na capital da Islândia

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Embora não seja um destino turístico muito comum para os brasileiros, Reykjavik, capital da Islândia, tem muita coisa a oferecer e suas belas paisagens surpreendem os visitantes.

A cidade é pequena, repleta de casinhas coloridas, jardins com casinhas para elfos, uma zona ribeirinha e portuária de onde saem passeios de barco, mas também com elegantes e modernos edifícios. Gêiseres, vulcões e história viking são apenas algumas das coisas que o turista irá ver na cidade. Veja, a seguir, o que fazer em Reykjavik.

Hallgrímskirkja

Hallgrímskirkja é a igreja mais alta da Islândia e a sexta estrutura mais alta do país, com 74,5 metros de altura, que se impõe ao longe por toda a cidade. Também é conhecida como Igreja de Hallgrímur, o clérigo do século XVII que é o homenageado, “o poeta sagrado”. É uma igreja evangélica luterana, que faz parte da Igreja Evangélica Luterana da Islândia. Sua construção, com fachada em concreto em estilo modernista, teve início em 1945 e só foi totalmente finalizada em 1986.

Dentre os vários vitrais internos, destacam-se os do púlpito, com reproduções do manuscrito de Hymns of the Passion, de Hallgrímur Pétursson. É muito bem decorada com belas pinturas e esculturas, como a pia batismal, com base em basalto islandês e pia em cristal. O órgão Theorgel é o maior do país e possui 5.275 tubos. A entrada é gratuita.

Harpa Concert Hall/ Centro de Conferências

Além de ser um dos melhores locais para eventos culturais, esse auditório destaca-se por ser uma notável obra da arquitetura moderna, com designer inovador, com aparência que lembra um cristal em pedra bruta, em suas formas irregulares. Inaugurado em 2011, foi concebido por Olafur Eliasson, conhecido arquiteto da Escandinávia.

As paredes de vidro externas, decoradas com forma de células, possuem LEDs integrados para refletir e refratar a luz, criando um incrível efeito de cores e luz. Na parte interna, há várias decorações inovadoras, como paredes transparentes, janelas e escadas curvas, pisos irregulares e grades de vidro. Entrada gratuita.

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Museu Perlan (Pérola)

Este museu é dedicado às “Maravilhas da Islândia”. Com uso de tecnologia de ponta, as atrações mostram os vulcões, as geleiras e outras estruturas geotérmicas naturais do país. Dentre as atrações, destacam-se a The Ice Cave, uma caverna de gelo real, com 100 metros de comprimento e construída com uso de 350 toneladas de neve das Blue Montains, e a Glaciers Exhibit, uma exposição sobre as geleiras da Islândia, em que o visitante aprende sobre seus efeitos na terra, as formas de vida incomuns que habitam as geleiras e os efeitos de seu possível desaparecimento. Também há diversos artefatos da era viking.

No quarto andar do museu, há um restaurante giratório e um deck de observação com uma visão 360º da cidade.

Solfar Sun

São muitas as paisagens à beira do Oceano Atlântico para se admirar na cidade. Nesta, em especial, está localizada a escultura Solfar Sun, toda feita em aço maciço, com formas que lembram um navio viking. Ao fundo, é possível avistar o Monte Esja. É um dos cartões-postais da cidade, na zona ribeirinha.

Observação de Baleias

Por estarem sempre próximas, há vários passeios de barco organizados para observação das baleias no Oceano, onde elas oferecem um grande “show” de beleza em seu habitat natural.

Árbaer Open Air Museum

Um museu a céu aberto que mostra um pouco da realidade da Islândia no século XIX. Com 20 edifícios antigos, que foram transferidos de outras partes da cidade, mostra a evolução da cidade rural que era Reykjavik até os dias atuais.

Laugavegur

Essa é a principal rua comercial da cidade. Concentra diversas lojas e restaurantes e também é o ponto de encontro para a badalação noturna.

Museu Saga

Este é um museu que recria a história medieval da Islândia, com atores vestidos a caráter, objetos de época e encenações.

Península de Reykjanes

É uma zona coberta de camadas de lavas de erupções dos vulcões, com muita atividade geotérmica. É lá que fica o Blue Lagoon (Lagoa Azul), um spa muito conhecido, por oferecer lagoas naturais de águas quentes, em tonalidade azul (daí seu nome) e temperaturas entre 37ºC e 39ºC, no meio de montanhas e vegetação.

Na Península também estão as áreas de ebulição Svartsengi e Hengill, em que a energia geotérmica é aproveitada para gerar eletricidade, e a “ponte entre os dois continentes”, em cima da fissura que separa as placas tectônicas da América e da Europa. Mas essa fissura é mais visível a partir do Parque de Pingvellir.

Círculo Dourado

Este é o mais conhecido e impressionante passeio para se fazer a partir da cidade. É um circuto turístico com 300 km de extensão, que passa pelo Parque Nacional de Pingvellir (ou Thingvellir), pelas quedas d’água de Gullfoss e pelo vale de gêisers Haukadalur.

O Parque Pingvellir é declarado Patrimônio Mundial pela Unesco e reúne aspectos culturais, históricos e geológicos. Lá se encontra o Pingvallavatn (ou Thingvallavatn), o maior lago da Islândia. O percurso de acesso ao parque é pelo meio da Crista Oceânica do Atlântico, a fenda de afastamento das placas tectônicas da América e da Europa, e passa por diversos rios de águas cristalinas e cascatas. É o local onde fui fundado o parlamento do país, no ano 930, e onde o “homem das leis” declamava as leis em público e ocorriam os julgamentos criminais. Também aqui foi proclamada a independência da Islândia, em 1944, e hoje funciona como casa de verão do primeiro-ministro.

Gullfoss, que significa cascata dourada, é uma cascata impressionante, que recebeu esse nome em razão do reflexo dourado do sol que recebe ao amanhecer. Tem 32 metros de altura e 70 metros de largura e uma força impressionante, em meio ao desfiladeiro do Rio Hvítá.

Haukadalur é o vale em que é possível observar a intensa atividade geotérmica da região, com grandes poças de água em ebulição. Geysir e Strokkur são as mais conhecidas. Enquanto o Strokkur envia jatos de água para o céu, que atingem a altura de 20 metros, a cada 2 minutos ou menos, o Geyser atinge alturas ainda maiores, mas apenas uma vez ao dia.

Aurora Boreal perto de Reykjavik

A aurora boreal é um fenômeno impressionante de luzes acontece em locais de grandes polos magnéticos, como Islândia e Noruega, quando as radiações solares atingem a atmosfera terrestre. É preciso ir para os locais mais afastados, longe das luzes da cidade, e a época mais favorável é de setembro a abril, durante o inverno na Islândia. Um dos melhores lugares para ver aurora boreal na Islândia, nos arredores de Reykjavik, é o Grótta Lighthouse, um farol com vista para a baía de Reykjavik, cercado de montanhas cobertas de neve. Mas prepare-se para passar algum frio!

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